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4 Indicação de doramas, mesmo com finais polêmicos

Os doramas apresentam histórias para todos os gostos — algumas nos fazem rir, outras nos emocionam profundamente. Mas há também aquelas tramas incríveis cujo desfecho divide opiniões.

Ainda assim, são séries que valem a pena pela narrativa envolvente e pelos personagens marcantes.

Confira abaixo quatro indicações doramas emocionantes, mas com finais polêmicos!

O Rei Apaixonado

A série se passa na dinastia Goryeo e segue um intenso triângulo amoroso entre um jovem rei, seu melhor amigo e uma nobre inteligente e determinada.

Enredo

Wang Won (Im Si-wan) é o príncipe herdeiro de Goryeo, ambicioso e astuto, mas com um coração sensível. Seu melhor amigo e guarda-costas, Wang Rin (Hong Jong-hyun), é leal e honrado, sempre protegendo Won, mesmo quando seus próprios sentimentos entram em conflito.

Eun San (Yoona, Sorriso Real) é uma jovem de família nobre, forte e independente, que conquista o coração dos dois homens. À medida que os três se aproximam, eles se veem envolvidos em uma rede de intrigas políticas e dilemas amorosos que colocam sua amizade e lealdade à prova.

A série mistura romance e drama político, explorando a luta pelo poder, traições e a complexidade das relações humanas.

Opinião

Para quem não curte triângulos amorosos, fuja para as montanhas. Mesmo assim, a construção desse triângulo amoroso é diferente de muitos doramas; aqui, os sentimentos são desenvolvidos de maneira realista, sem exageros forçados.

O Rei Apaixonado traz uma narrativa equilibrada, mantendo um bom ritmo entre política, intrigas e romance, sem deixar nenhuma parte monótona.

⚠️Spoiler

Apesar de ser o grande amor de rei, a protagonista escolhe o caminho da liberdade, e Wang Rin, seu melhor amigo, também o abandona. No fim, Won se torna um rei poderoso, mas solitário, lembrando-se constantemente dos dois e do amor que perdeu.

Eu entendi a escolha da protagonista, pois ela ansiava por liberdade; contudo, entender e aceitar são coisas diferentes. Faço um adendo aqui para a atuação memorável de Im Si-wan, nosso rei apaixonado. O final, com ele relembrando os dois que o abandonaram, me partiu em mil pedaços e fez sangrar meu jovem coração.

A Noiva de Habaek

A Noiva de Habaek (The Bride of Habaek) é um dorama sul-coreano de fantasia e romance, lançado em 2017, baseado no popular webtoon Bride of the Water God. A série mistura mitologia, romance e comédia em uma trama envolvente, repleta de momentos emocionantes e cativantes.

Enredo

A história segue Habaek (Nam Joo-hyuk), o arrogante deus da água, que desce ao mundo humano para encontrar três pedras divinas que o ajudarão a se tornar o rei dos deuses.

No entanto, ao chegar à Terra, ele perde seus poderes e precisa da ajuda de So-ah (Shin Se-kyung, Quando um Homem se Apaixona), uma psiquiatra cética que, sem saber, pertence a uma linhagem destinada a servir os deuses. Inicialmente, So-ah resiste a acreditar na existência de Habaek como um deus, mas aos poucos os dois desenvolvem uma relação repleta de desafios e sentimentos conflitantes.

Além do casal protagonista, a série conta com personagens intrigantes, como Bi-ryeom (Gong Myung), o deus do vento, Moo-ra (Krystal Jung), a deusa da água com um amor não correspondido por Habaek, e Shin Hoo-ye (Lim Ju-hwan), um empresário misterioso com segredos sombrios.

Opinião

Para os amantes de fantasia, a história é interessante, foge bastante do padrão e tem muitas cenas românticas. Cada personagem tem uma personalidade única, e eu realmente apreciei cada um deles. 

A série tinha a proposta de ser uma comédia romântica, mas achei o final bastante dramático.

Goblin (Guardião: o solitário e grande deus)

A série conta a história de Kim Shin (Gong Yoo), um general da era Goryeo que foi traído e morto injustamente. Como castigo dos deuses, ele se torna um Goblin imortal condenado a viver por séculos até encontrar sua noiva – a única pessoa capaz de remover a espada mística cravada em seu peito e libertá-lo da imortalidade.

Enredo

Ji Eun-tak (Kim Go-eun) é uma estudante do ensino médio com uma vida difícil, mas que consegue ver fantasmas e, inesperadamente, descobre ser a “Noiva do Goblin”. Quando seus caminhos se cruzam, uma relação peculiar e emocionante começa a se desenvolver.

Enquanto isso, o Goblin divide sua casa com um ceifador (Lee Dong-wook), um ser misterioso encarregado de levar as almas dos mortos. A relação entre os dois, cheia de humor e momentos emocionantes, é um dos pontos altos da trama.

A história se desenrola entre o presente e o passado, explorando os laços do destino, o verdadeiro significado do amor e a busca por redenção.

Opinião

Não sei se todos compartilham da mesma ideia, mas, a meu ver, os melhores doramas sempre foram os primeiros que assisti. Nesse caso, Goblin foi o terceiro, e quando me perguntam, afirmo com propriedade que ele está entre os meus top cinco melhores doramas. 

Admito que o primeiro episódio não me prendeu e só insisti porque li resenhas dizendo que a história era boa e que valia a pena cada minuto investido na série.

Atuações fenomenais, trilha sonora inesquecível e um roteiro emocionante tornam Goblin uma série muito especial para mim. Contudo, mesmo sendo apaixonada pela história, não nego que passei uma semana pensando e remoendo aquele final.

⚠️Spoiler

Digamos que a série tem um final agridoce: não é exatamente infeliz, mas… Após sessenta anos, ela reencarna, e ele continua exatamente o mesmo, ou seja, seu objetivo de se tornar mortal não se concretizou. Como ela é mortal, eventualmente envelhecerá e morrerá novamente, e ele, mais uma vez, ficará sozinho.

A Mulher do Rei

A Mulher do Rei (The King’s Woman) é um drama histórico chinês baseado na vida do primeiro imperador da China, Qin Shi Huang. A história acompanha Gong Sun Li (Dilraba Dilmurat), neta de um renomado general, que se vê envolvida em um triângulo amoroso com Ying Zheng (Zhang Binbin), o ambicioso e impiedoso Rei de Qin, e Jing Ke (Liu Chang), seu primeiro amor e mestre de artes marciais.

Enredo

Após um ataque contra seu povoado, Sun Li foge com Jing Ke, mas descobre estar grávida dele. Para proteger seu amado e seu filho, ela se entrega ao rei Ying Zheng, que sempre a desejou. No entanto, viver no palácio real se mostra um desafio, pois o rei, apesar de seu amor obsessivo, é um homem cruel e implacável. Assim, Sun Li precisa lidar com as intrigas da corte, os jogos de poder e seus próprios sentimentos conflituosos.

Opinião

Sabe aqueles contos em que o príncipe se apaixona por uma plebeia? Digamos que A Mulher do Rei traz essa ideia, mas com um enredo bem peculiar. Aqui, temos um rei — o homem mais poderoso de sua época — que se apaixona obsessivamente por nossa protagonista.

Ela não segue o padrão da donzela que precisa ser salva; pelo contrário, é uma artista marcial. Já o protagonista foge do estereótipo do herói bonzinho. Mesmo assim, me peguei torcendo por um final feliz para esse casal atípico.

Leia a resenha completa de A Mulher do Rei e descubra se vale a pena dar o “play” na série!

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