A Mulher do Rei – Um Dorama Intrigante do Início ao Fim

A Mulher do Rei ou The King´s Woman (título em inglês) é uma série chinesa de 2017, do gênero romance, drama, político, época e wuxia. Estrelado por Dilraba Dilmurat e Vin Zhang.

Bem, não sei vocês, mas eu adoro série histórica por alguns motivos, como os lindos figurinos e cenários. Acho que esse foi o terceiro dorama chinês de época que assisti, então eu não entendia muita coisa, ainda assim fui assistindo e curtindo tudo.

Esse é aquele tipo de drama onde o personagem principal é um anti-herói do início ao fim. Contudo é muito lindo e sedutor, fazendo você amá-lo e torcer por ele, apesar da criatura ser do mal.

“A mulher do rei” é uma série chinesa baseada na história real do primeiro imperador da dinastia Qin, que deu origem a China atual. E pra quem conhece o universo dos dramas chineses essa vem com uma dupla de atores bem populares.

A protagonista é a Dilraba e confesso que assisti por causa dela, pois antes de assistir a esse dorama eu li os comentários deixado pelos usuários do Viki, então eu sabia que o final não era satisfatório.

A Mulher do Rei: Resenha

Os três personagens principais se conhecem quando crianças. Temos a Gong Su Li (interpretada pela belíssima Dilraba). Jing Ke, que cresceu com Su Li, pois ele era discípulo do avô dela. E finalmente o Ying Zeng, que logo se tornará imperador aos 13 anos de idade.

Só fazendo um adendo: Como disse na introdução, como esse foi um dos primeiros doramas chineses que assisti, eu lia a personagem da Dilraba chamar o Jing Ke de “irmão” e ele chamá-la de “irmã mais nova”, então eu acreditava que eles eram realmente irmãos.

Depois que história se desenvolve e eles têm um envolvimento romântico, honestamente eu fiquei de queixo caído (tipo, incesto?!!!). Só depois entendi que chamar-se de irmão e irmã na China não significa que são realmente irmãos de sangue.

Mas ok, vamos voltar ao enredo!

Após o encontro entre essas três crianças, o casal de “irmãos” se separam de Ying Zeng, que nunca mais os vê. Os anos passam e Ying Zeng agora é imperador de sua nação e casualmente reencontra a Su Li, que era a mulher linda região.

Quando um homem poderoso se apaixona

Depois que eles se separam outra vez, o jovem imperador se dá conta de que estava apaixonado por ela. Então ele faz o que alguém poderoso e obssessivo faria: espalha retratos da bela jovem por todos os cantos de país, intimando-a a se apresentar a ele.

Su Li não sabia que o imperador e aquele amigo que fizera há uns dias atrás eram a mesma pessoa.

Ela e Jing Ke, que eram apaixonados um pelo outro, fogem por um tempo, no entanto o rei finalmente a coloca em uma situação que ela precisa se entregar, por isso Su Li vai por conta própria até o palácio para encontrar seu perseguidor. Mas antes, ela tem uma noite de amor com Jing Ke e fica grávida dele.

Ao chegar no palácio, para sua surpresa ela descobre que o tirano imperador era na verdade Ying Zeng e contra sua vontade ela se casa com ele.

Uma boa parte da série gira em torno dos conflitos dentro do harém do rei, que possui muitas esposas, como era costume da época. Claro, Su Li é a mais atingida nesses conflitos, já que fica escancarado que ela é preferida do rei. Pouco depois, o rei descobre sobre a gravidez dela, mas aceita seu filho já visando usar a criança para sempre mantê-la ao seu lado.

Durante um tempo Su Li odiava o rei genuinamente, mas acontece que ele aos poucos vai ganhando o coração dela, até que ela finalmente se apaixona por ele.

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Como é o final de A Mulher do Rei?

Spoiler! Se preferir, pule para as “Considerações finais”

Infelizmente o final é um verdadeiro banho de sangue, tudo porque o rei nunca confiava em ninguém, nem mesmo na mulher que o amava, apesar de tudo que ele fizera para tê-la.

Quando Jing Ke descobre que o filho de Su Li é dele e não do rei, ele entra no palácio para tomar o menino, mas cai em uma cilada do rei, que ignora todos os apelos de Su Li e acaba assassinando-o.

Muito triste por perder o homem que um dia amou devido às desconfianças e ciúmes do homem que amava, Su Li parte para o tudo ou nada, afinal, ela não conseguiria mais seguir naquele tipo de vida.

Ela era uma excelente artista marcial, então vai enfrentá-lo, mas nunca tinha intenção de matá-lo. Seu objetivo, na verdade, era mostrar para ele, com a própria vida, que o amava e que jamais lhe faria mal, ao contrário dele. Por isso, os dois se enfrentam, mas no momento crucial de golpeá-lo, ela inverte sua espada, fazendo com o que o cabo e não a lâmina atingisse sua barriga. Ele, ao contrário, foi até o fim, matando-a.

Para mim o final foi ruim? A resposta é sim e não. Foi ruim, pois mesmo ele sendo o vilão da história eu gostava dele e tinha esperanças de que no final ele acreditasse no amor. Foi bom no sentido de que foi coerente, já que ele nunca se redimiu de suas ações, ele realmente era um tirano, gente.

O finalzinho da série, logo após a morte dela, ele dá um grito de desespero, finalmente entendendo o quanto ela o amava e o que ele fizera do amor deles. Eu fico arrepiada só de lembrar.

Considerações finais

Eu amo essa série, apesar desse final. Talvez porque eu gosto dos protagonistas (eles tinham uma química excelente).

E os figurinos? Impecáveis, além das cenas de espadas e artes marciais eram muitos boas!

Mas acredito que eu tenha gostado pelo fato da série se manter coerente, afinal, nunca houve um momento que Ying Zeng tenha se voltado pro lado da luz. A única coisa boa que ele tinha era o amor (ou obsessão) que sentia por Su Li.