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Uma Obra Prima Chamada The Red Sleeve

na imagem é mostrado os personagens principais de the red sleeve

Há quem discorde, mas acredito que o amor-próprio é a forma mais elevada de amor. É quando você reconhece o seu valor como pessoa e se valoriza mais do que tudo.

Você entende que a vida nunca lhe dará sempre o que você deseja, mas se você estiver consciente de si mesmo, de cada decisão e de cada caminho que tomar, você mesmo sempre será sua prioridade número um.

Essa é a principal lição que obtive de The Red Sleeve, esse drama de sucesso do fim de ano de 2021. Um drama histórico fenomenal que investiga o romance do rei Jeongjo, o Grande, e sua concubina, a Nobre Consorte Real Sung Ui-bin.

Conhecido também por seu título em português “A Manga Vermelha”, convido você a acompanhar a resenha desse dorama histórico intrigante e apaixonante.

Sinopse de The Red Sleeve

Yi San (Lee Junho, de Sorriso Real) é um príncipe que sonha torna-se rei e mudar o seu país. Sung Deok Im (Lee Se Young) é uma dama da corte de inteligência aguçada cuja principal ambição é ser livre para seguir suas próprias decisões.

Na difícil e perigosa vida palaciana da era Joseon, Yi San e Deok Im acabam se apaixonando e vivendo momentos inesquecíveis, cheios de altos e baixos, enquanto lutam por seus ideais.

O Palácio é apenas uma gaiola de ouro

Tal como acontece com quase todos os dramas de época, a vida no palácio é sempre descrita como miserável, solitária e cheia de vingança. Os personagens não confiam em ninguém. Seus entes queridos são mortos o tempo todo e o jogo de poder político está sempre no auge.

The Red Sleeve não é diferente em termos do quão dura a vida no palácio poderia ser, mas desta vez assistimos do ponto de vista das damas da corte.

Essas criadas são os olhos e os ouvidos do palácio. Além dos eunucos, são elas que estão com a realeza todos os dias. Eles cuidam dos membros da família real desde as tarefas mais mundanas até os momentos mais íntimos.

É fascinante vê-las de perto nesta história, já que muitas vezes elas são deixadas de lado em vários dramas, mesmo quando desempenham um papel importante na vida do monarca.

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Quem é nossa heroína?

Antes de se tornar concubina real, a heroína atende pelo nome de Sung Deok-im (Lee Se-young), uma jovem criada da corte cheia de entusiasmo.

Ela é famosa entre as damas da corte por sua bela caligrafia e por seu ocasional trabalho de meio período como leitora de livros.

Como tudo se passa na era Joseon, onde nem todos sabem ler e escrever (especialmente as mulheres), Deok-im é uma garota engenhosa que sabe como tirar proveito de suas habilidades.

Então ela conhece o príncipe herdeiro Yi San (Lee Jun-ho). Foi interessante ver San se disfarçar de tutor real enquanto estava com Deok-im! Suas brincadeiras eram leves e cheias de peculiaridades. Isso não durou muito, pois Deok-im finalmente descobriu que seu mestre e o tutor eram a mesma pessoa.

O empurra-empurra entre os pombinhos começa quando a posição de San como príncipe herdeiro passa a ser ameaçada por vários fatores.

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A vida difícil de um príncipe herdeiro da era Joseon

Yi San é filho do Príncipe Herdeiro Sado, que foi morto por seu próprio pai, o Rei. Além dos inimigos políticos e da tensão dentro da extensa família real, San enfrenta, sem saber, uma ameaça maior ao seu futuro reinado: as damas da corte, que formaram uma organização secreta com uma missão: destroná-lo do posto de príncipe herdeiro.

Mas a determinação e o intelecto de San provaram que ele está destinado a ser rei. Com a ajuda de seus aliados de confiança e com Deok-im ao seu lado, San consegue subir ao trono.

As lutas de San eram típicas de um drama histórico, mas ainda assim foram satisfatórias. Jun-ho conseguiu capturar as emoções sinceras exigidas pelo personagem.

San é um menino órfão perdido que pisou em ovos durante toda a vida por causa da morte de seu pai. Ele viveu a complicada dinâmica de sua família, liderada por seu frágil avô, o rei Yeongjo (Lee Deok-hwa). Um movimento errado, ele estaria fora. Nesse drama, eu pude sentir quanta pressão esse personagem viveu morando no palácio.

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Ponto central da história

A história girava principalmente em torno da constante luta interna de Deok-im para permanecer ao lado de San como sua concubina ou permanecer como empregada da corte, onde seu coração realmente residia.

Deok-im já é uma personagem forte e delicada no papel, mas Lee Se-young a retratou à sua própria luz. Desde o início, Deok-im é firme em querer ter a liberdade de escolher o que quiser, com as opções limitadas que tem.

Há muitas consequências em ser uma dama da corte, e Deok-im quer maximizar suas chances de escolher seu próprio destino, tanto quanto possível. Ela quer envelhecer com seus amigos e entes queridos. Ela quer economizar dinheiro para o irmão e viver com simplicidade quando for mais velha. São coisas simples, mas, para Deok-im, é o que ela mais valoriza em sua vida.

Quando San se torna rei, a situação piora. Se Deok-im escolher ficar com ele, ela perderá a vida que desfruta e que ainda sonha em desfrutar. Será trancada em uma cela de prisão imaginária onde não tem liberdade alguma, nem mesmo com a comida que come e com as roupas que veste.

Sua vida será determinada por outros e ela será propriedade do rei. O coração dela pertence a San, não há dúvida disso. Mas ele nunca será seu marido e ela nunca o terá de todo o coração. É uma configuração complicada e eu entendo perfeitamente Deok-im por suas inúmeras hesitações.

O drama permaneceu fiel aos principais eventos históricos, mas algo que eu achei bem peculiar era o fato dele retratar uma espécie de romance do tipo “ações falam mais alto que palavras”.

Nenhuma confissão de amor direta; apenas diálogos profundos sobre o afeto de cada um pela outra pessoa. E eu acho até mais interessante assim. Hoje em dia os dramas estão saturados de histórias de romance vertiginosas (não que eu esteja reclamando), então a simplicidade de The Red Sleeve foi seu principal ponto forte.

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O final de The Red Sleeve

Afinal, o que público pode esperar do final de The Red Sleeve?

Um drama histórico dinâmico, envolto em intrigas, mas ainda assim muito lindo e romântico vai proporcionar aos fãs um final de contos de fadas?

Sobre o final desse drama, convido-o a ler a resenha que preparamos nesse outro artigo (em breve colocaremos o link aqui). Achamos melhor dessa forma, visto que haverá spoiler.

1 comentário em “Uma Obra Prima Chamada The Red Sleeve”

  1. Ilian maria gomes de Oliveira

    Amei e me entreguei ao drama. O amor dele por ela sempre muito lindo e também entendo sua resistência. Realmente não ser só a mulher dele, devia ser muito ruim, além da prisão a que ela ia ser submetida… Estou revendo a série e sempre me emociono e me prende!!!

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